sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Um pequeno apontamento de saudade

Tenho saudades de Paredes de Coura. Eu sei que ainda agora passou, mas deixem-me sentir saudades. Até sinto falta daquele acordar madrugador de quem já não aguenta as elevadas temperaturas dentro da tenda. O meu organismo continua, incessantemente, a pedir-me “massa com tudo” ou febras assadas. Chega até a ser parvo, eu sei, mas tenho saudades da vila e das suas pessoas. Do Aníbal, sinto falta do Aníbal! Esse jovem courense que sempre nos tratou tão bem. E a música? Oh que belos concertos eu vi! A música, essa arte que me faz, ano após ano, percorrer centenas de quilómetros até terras minhotas. A música, que mais um ano foi tão boa. Sim, fui invadido pelo saudosismo. Queria Paredes de Coura, outra vez, mas estou condenado a esperar, quase um ano, até poder voltar a “casa”. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Festival Paredes de Coura, outra vez

Chega a altura de tirar a mochila grande do armário. A minha mãe já nem precisa de perguntar onde vou. Limita-se a questionar quando vou e volto, quem leva carro e se precisamos de alguma coisa. Ela sabe que Paredes de Coura está a chegar.

Dois dias antes de partir já não consigo disfarçar a ansiedade. A dona Rosa, minha mãe, já não me pode ouvir a trautear as músicas dos “conjuntos”, como diz ela, que por lá vão passar. O meu pai pergunta-me o que levamos para beber e oferece-me 5 litros de vinho bom, para não passarmos sede. Ele sabe que vamos pela música, mas também me conhece e “preocupa-se” com o meu” bem-estar”. Temos o grelhador limpo, o fogão com gás, o toldo arrumadinho, o jipe pronto… Desejo que Sábado chegue rapidamente.

Ah, desde já um obrigado ao João, que, tão gentilmente, nos abriga na sua “casa” por estes dias.

Estamos quase a chegar, Paredes de Coura.