Tenho saudades de Paredes de
Coura. Eu sei que ainda agora passou, mas deixem-me sentir saudades. Até sinto
falta daquele acordar madrugador de quem já não aguenta as elevadas
temperaturas dentro da tenda. O meu organismo continua, incessantemente, a pedir-me
“massa com tudo” ou febras assadas. Chega até a ser parvo, eu sei, mas tenho
saudades da vila e das suas pessoas. Do Aníbal, sinto falta do Aníbal! Esse
jovem courense que sempre nos tratou tão bem. E a música? Oh que belos
concertos eu vi! A música, essa arte que me faz, ano após ano, percorrer
centenas de quilómetros até terras minhotas. A música, que mais um ano foi tão
boa. Sim, fui invadido pelo saudosismo. Queria Paredes de Coura, outra vez, mas
estou condenado a esperar, quase um ano, até poder voltar a “casa”.
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